terça-feira, 29 de janeiro de 2013


Macaé - 50 novos ônibus entregues: frota de Macaé entre as mais modernas do país

28/01/2013 18h22 - 
Jornalista: Elis Regina Nuffer


Foto: Maurício Porão




Novos ônibus são eficientes para acessibilidade de pessoas com deficiência física, GPS (sistema de posicionamento global), ar condicionado e câmeras que gravam a entrada e saída de pessoas


É importante fomentar o transporte coletivo no município para que as pessoas sintam-se motivadas a utilizar os ônibus e a deixar seus carros na garagem. A restrição do uso de automóvel significa cidade desenvolvida e é possível com o trânsito ordenado. O transporte coletivo representa a mobilidade da população que tem de ser feita com eficiência, sem muitos veículos nas ruas, que é o que buscamos para Macaé”. Com essa afirmação o prefeito Dr. Aluízio recebeu os 50 novos ônibus que passarão a fazer parte da frota do transporte público de Macaé. Com a aquisição, realizada pela empresa concessionária SIT-Macaé, a frota da cidade passa a ser uma das mais novas do país, com idade média de dois anos, enquanto a média nacional nas capitais é de 5,5 anos, elevando para até 10 anos em cidades do interior.

As melhorias não param por aí, a previsão é de que ainda neste primeiro semestre mais 46 novos ônibus sejam integrados à frota. Os novos ônibus começam a atender os usuários já a partir desta terça-feira (29) possibilitando melhor distribuição nas mais de 30 linhas existentes, com prioridade de reforço nas mais movimentadas que são Lagomar e Cehab. 

Hoje são 200 ônibus diariamente nas ruas de Macaé, transportando cerca de 100 mil passageiros por dia e percorrendo aproximadamente oito mil quilômetros diários de bairro a bairro. As informações foram passadas pelo diretor executivo da SIT, Renato Monteiro, no momento da apresentação dos novos ônibus, no Terminal da Lagoa, que está desativado e foi o lugar escolhido para apresentação da nova frota para não atrapalhar o trânsito. Segundo Renato, a questão ambiental também é levada em conta na hora de renovar a frota. Todos os veículos são movidos a diesel S50 que contém menos enxofre e, por isto, lança menos partículas nocivas na atmosfera, conforme resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente. 

Os novos ônibus são eficientes para acessibilidade de pessoas com deficiência física, GPS (sistema de posicionamento global), ar condicionado e câmeras que permitem gravar a entrada e saída de pessoas, registrando o movimento em tempo real, oferecendo mais segurança aos usuários. Segundo Dr. Aluízio para mudar o conceito e fazer um transporte coletivo de qualidade e atraente a prefeitura vai garantir cada vez mais eficiência no transporte urbano rodoviário. Para isto os esforços serão direcionados na melhoria da gestão do trânsito e transporte, o que possibilitará aumentar a velocidade de tráfego dos veículos e evitar os congestionamentos em alguns pontos de ônibus. São medidas de política pública sustentável que serão anunciadas, em breve, e beneficiarão não só os usuários de ônibus, como todos os condutores e até pedestres no município. 

A mobilidade urbana é uma das prioridades da nova gestão municipal, esta área tem ganhado novo fôlego com aumento da fiscalização, para cumprimento de normas previstas no Código Nacional de Trânsito (CTB), que além de ampliar a segurança no trânsito, contribuem para o melhor deslocamento. Outras medidas como definição de novas áreas para ponto de táxi e estacionamento na área central já estão demostrando efeitos positivos na região, que registra alto índice de atração de pessoas. A perspectiva do governo municipal é atuar nestas vertentes que fazem parte do desafio de governantes do Brasil e do mundo que é o trânsito, com planejamento viário e cumprimento da legislação e o transporte, com a qualificação do sistema.

Fonte: Prefeitura de Macaé

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013


Impasse entre funcionários da Tamandaré persiste e greve continua

Categoria de reuniu na tarde desta quarta-feira no pátio da empresa, mas nada foi resolvido
 Carlos Grevi

Categoria de reuniu na tarde desta quarta-feira no pátio da empresa, mas nada foi resolvido

Funcionários da Tamandaré se reuniram, no pátio da empresa em Campos, na tarde desta quarta-feira (23/01) com o presidente da Comissão de Transporte e Trânsito da Câmara Municipal, José Carlos Gonçalves, do PSDC, para tentar encontrar uma solução para quitação dos direitos trabalhistas da categoria que estão atrasados desde dezembro do ano passado, além de outras pendências trabalhistas.
O representante do Legislativo e funcionários foram recebidos por um gerente da empresa e foi agendada uma reunião com o proprietário da empresa de ônibus, para a próxima terça-feira (29/01), às 14h, na Casa de Leis. Os funicionários cruzaram os braços na última segunda-feira.
Além do vereador e do encarregado de transporte da Tamandaré, participaram da reunião um advogado e três representantes dos funcionários.
Segundo José Carlos a empresa tende a ter mais dificuldades, pois com pequeno número de veículos circulando a tendência é que menor recurso oriundo do Projeto Cartão Cidadão, seja conquistado pela empresa. O vereador destacou ainda que a Prefeitura está em dia com o pagamento dos recursos do projeto da passagem à R$ 1,00 e que a informação é de que 30% dos recursos da Prefeitura, já ficam retidos na Justiça para pagamento de acordos e cobranças judiciais também de acordos trabalhistas.
“Entendemos que o melhor caminho é o acordo, pois já existe uma fila na justiça dos trabalhadores que a acionaram para receberem seus direitos. Agora vamos esperar o proprietário da empresa para saber o que ele vai apresentar de ideia. O que não pode é ficar desta forma, com o transporte da cidade e os funcionários sendo prejudicados”.
A empresa, que já teve uma frota de aproximadamente 120 coletivos, que cobriam 20 linhas em Campos, hoje, segundo o funcionário Moisés Sebastião de Souza, conta com apenas quatro ônibus, para atender a duas linhas, Ururaí e Goitacazes.   
Ainda segundo Moisés, cerca de 80 funcionários, entre motoristas, cobradores, mecânicos e administrativo, estão sem receber o salário de dezembro, a segunda parte do 13º é férias. Eles também denunciam que o FGTS não está sendo depositado e que o recolhimento do INSS também não está sendo feito. 
“Precisamos de uma solução, pois tem colegas de trabalho que já estão passando por necessidades. Não é possível que nenhuma autoridade não se sensibilize com a nossa causa. Queremos o que é nosso por direito”, desabafou Moisés. 
Durante a reunião os funcionários chegaram a ser convidados a retomarem as atividades, segundo Moisés, mas não aceitaram. “O gerente disse que podíamos voltar a trabalhar, mas só faremos isso depois de receber tudo que está em atraso. Sem falar que os ônibus que têm na garagem não estão em condições de ir pra rua. Estão em péssimas condições”, disparou. 

URURAU

terça-feira, 22 de janeiro de 2013


Moradores do Santa Rosa fazem manifestação contra transporte público

Manifestantes disseram que já reclamaram com a Emut e nada foi resolvido

Manifestantes disseram que já reclamaram com a Emut e nada foi resolvido

Com fogo em galhos, pneus e entulhos os moradores do bairro Santa Rosa fizeram uma manifestação no início da noite desta terça-feira (22/01). Os manifestantes reivindicaram melhorias no transporte público no bairro.
Segundo a moradora Josiane Baltazar, de 28 anos, o ônibus da empresa São João, que faz a linha Santa Rosa, não esta fazendo o itinerário todo.
“Desde sexta-feira que ele não passa em frente ao Brizolão do bairro, e esse era o caminho que ele fazia. Além disso, a quantidade de ônibus que faz a linha daqui é muito pequena, a gente fica muito tempo esperando e quando vem o coletivo está muito cheio, ainda bem que tem as vans. Sem falar nas condições dos ônibus que são precárias”, disse.
Os manifestantes colocaram fogo em entulhos para protestar e impediram a passagem de que trafegava pela Rua 24 de junho. Os moradores disseram que já reclamaram na Empresa Municipal de Transportes (Emut). A Polícia Militar foi acionada e conversou com os moradores para desbloquearem a via pública.
“Nós já fomos lá na reclamar Emut e ninguém fala nada”, completou a moradora.
Se o problema continuar os moradores do Santa Rosa que precisam de transporte público prometeram que vão continuar com as reivindicações.
RESPOSTA EMUTA Empresa Municipal de Transportes (Emut) vem trabalhando no sentido de garantir aos moradores de Campos um transporte de qualidade. Para isso, foi iniciado o processo de licitação das novas linhas de ônibus que vão atender os usuários de transporte coletivo regular nos próximos anos, com ônibus novos e linhas interligadas entre bairros, como já acontece nas grandes cidades do país.
O trabalho foi iniciado com a realização de duas audiências públicas no ano passado, como determina a lei, com a população sendo ouvida e as solicitações atendidas de acordo com as necessidades. A partir daí, um projeto básico foi apresentado e, após as adequações devidas, ele vai ser publicado em edital para posterior licitação que deverá acontecer nas próximas semanas. A proposta é de que ônibus novos, todos eles com acessibilidade, sejam utilizados na ligação entre bairros e novas linhas sejam criadas para atender com presteza aos bairros e distritos.

URURAU


Sindicato vai ajudar funcionários da Tamandaré a receberem direitos

Funcionários estão sem receber o salário de dezembro e a segunda parte do 13º
 Ururau / Arquivo

Funcionários estão sem receber o salário de dezembro e a segunda parte do 13º

Após paralisarem as atividades por tempo indeterminado nesta segunda-feira (21/01), oito funcionários da empresa Tamandaré foram até o Sindicato dos Trabalhadores de Transporte Rodoviária de Cargas e Passageiros de Campos, buscar ajuda para receber os direitos trabalhistas.
Segundo o presidente do sindicato, Roberto Virgílio, os trabalhadores pararam por conta própria, e devem ficar assim enquanto buscam os direitos na Justiça.
“Hoje cerca de 80 funcionários trabalham na empresa que tem sede na Pecuária. Eles pediram que nós buscássemos entendimento com a Tamandaré. Nós vamos entrar em contato com os responsáveis para saber como vai ficar a situação desses trabalhadores”.
Na manhã desta segunda funcionários fizeram uma paralisação. Atualmente a empresa atuava apenas com quatro veículos para atender à duas linhas, Ururaí e Goitacazes.
Segundo os funcionários, eles estão sem receber o salário de dezembro e a segunda parte do 13º. Os trabalhadores denunciaram ainda que o FGTS não está sendo depositado, que o recolhimento do INSS também não está sendo feito e que só retomam as atividades após o recebimento. 

URURAU

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013


Funcionários da Tamandaré de braços cruzados mais uma vez

Motoristas e cobradores alegam não terem recebido 2ª parcela do 13º
 Arquivo

Motoristas e cobradores alegam não terem recebido 2ª parcela do 13º

Quarenta funcionários da Viação Tamandaré, paralisaram mais uma vez as atividades, nesta segunda-feira (21/01). A empresa, que já teve uma frota de aproximadamente 120 coletivos, que cobriam 20 linhas em Campos, hoje, segundo funcionários, conta com apenas quatro ônibus, para atender a duas linhas, Ururaí e Goitacazes. 
Sem receber o salário de dezembro e a segunda parte do 13º os funcionários alegam que só retomam as atividades após o recebimento. Eles também denunciam que o FGTS não está sendo depositado e que o recolhimento do INSS também não está sendo feito.
Grávida, a cobradora Sandra Regina Santos está preocupada, sem saber como será após o nascimento do bebê. “Eu não sei o que será, porque se o INSS não está sendo recolhido como eu vou poder entrar com a licença-maternidade?”, questiona.
Funcionário da empresa há 11 anos, Amaro de Freitas acreditava que a empresa pudesse honrar os compromissos: “Eles foram vendendo os ônibus e a gente pensava que eles fossem usar o dinheiro para fazer os pagamentos, mas não aconteceu.”, lamenta.
Os funcionários aguardam um posicionamento da direção da empresa que segundo eles não comparecem a sede, desde dezembro.
Na localidade de Ururaí, os moradores sentem os reflexos da paralisação. André Luiz Alves Lino, 33 anos veio para a margem da BR 101, para tentar buscar transporte alternativo ou ônibus que vem do interior. " Preciso ir ao INSS e agora ja estou aqui mais de 40 minutos esperando o transporte", falou. André Luiz. O estudante Messias Terra de Lino, 18 anos também reclama da situação. " Antes os ônibus passavam a cada dez minutos, agora ficamos esperando sem previsão. Os micro-ônibus estão vindo lotados e as vans também. Precisava fazer a minha matrícula no cursinho e agora o jeito é esperar", reclamou o estudante. 
De acordo com o Superintendente de Transportes da prefeitura de Campos, Sidney Santana Azevedo a empresa Tamandaré foi notificada e tem prazo de 72 horas para responder o motivo da paralisação. " Como medida emergencial três empresas estão atendendo a localidade de Ururaí, a Siqueira, São João e Turisguá ", explicou o superintendente
O problema da Tamandaré vem se arrastando há anos e nos últimos três meses, motoristas e cobradores paralisaram as atividades várias vezes.

URURAU

sábado, 19 de janeiro de 2013


Fotógrafo morre em colisão entre caminhão e ônibus na BR-101

Vítima era um dos passageiros que estavam dentro do coletivo a caminho do Rio
 Ururau

Vítima era um dos passageiros que estavam dentro do coletivo a caminho do Rio

Um fotógrafo morreu em acidente envolvendo ônibus da viação Itapemirim e um caminhão basculhante na madrugada deste sábado (19/01), no trecho entre o km98 e km99, em Caxeta na BR-101. O passageiro do coletivo foi atingido pelos estilhaços do vidro e morreu na hora.

De acordo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o ônibus fazia a linha Vitória-Rio de Janeiro, com cerca de 20 passageiros, quando foi atingido pelo caminhão por volta das 2h. O motorista do coletivo informou a PRF que o outro veículo invadiu a pista.

A lateral do ônibus ficou destruída, com o impacto da batida parte da lataria foi arrancada, os vidros laterais e traseiros quebraram. Um estilhaço atingiu a cabeça do fotógrafo João Zinclar Lima da Silva, de 56 anos.

Zinclar era de Campinas, interior do Estado de São Paulo, o corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Campos. 

Já o condutor do caminhão sofreu escoriações e foi levado para o Hospital Ferreira Machado (HFM).

Na hora do acidente o motorista do caminhão perdeu o controle da direção, saiu da pista e quase atingiu uma casa. Segundo a moradora Lúcia Helena Nunes, na hora da colisão ela estava dormindo, com medo do veículo invadir a casa ela pulou a janela.

"Eu ouvi o barulho da batida, sai correndo, pulei a janela e fui parar no meio do pasto. Fiquei parada lá por alguns minutos e chamei meu sobrinho que mora aqui do lado para ver o que tinha acontecido", disse.

A dona de casa mora às margens da BR-101 há 18 anos, este é o segundo acidente que ela viu acontecer na porta de casa.

"O outro envolveu uma caminhonete, tenho muito medo de morar aqui, por pouco esse caminhão não entra na minha casa. Eu não quero mais dormir aqui, quero arrumar outro lugar para morar. Outro susto desses nunca mais", comentou
.

Galeria de Fotos 

 Ururau

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013


Campistas reafirmam precaridade no transporte público e pedem soluções

Segundo a Emut, licitação para realização de melhorias deverá ocorrer em breve
 Carlos Grevi

Segundo a Emut, licitação para realização de melhorias deverá ocorrer em breve

A equipe de reportagem doSite Ururau foi às ruas ouvir a população, após a divulgação de uma pesquisarealizada pela mestranda Giselle Azevedo Pinto, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf). O resultado não foi diferente enquanto ao grau de insatisfação em relação ao transporte público no município de Campos.
A população além de insatisfeita se mostrou ainda indignada com os horários e a pontualidade com que os ônibus passam, a demora em chegar ao destino desejado, prejudicando inclusive a chegada de muitos ao trabalho, além do número de veículos em circulação considerado insuficiente, em especial nos horários de pico. As pessoas reivindicaram também as más condições não só dos ônibus, mas dos transportes alternativos (vans) e dos pontos, além da superlotação e pediram uma maior fiscalização da Empresa Municipal de Transportes (EMUT), órgão responsável pelo transporte público na cidade.
De acordo com a agente administrativa, Margareth Barreto, que é moradora da Penha, ela precisa pegar dois ônibus para chegar ao trabalho, um que faça a linha Penha/Pecuária, Penha/Centro ou outra linha que passe pela a Avenida 28 de Março e outro que faça a linha Uenf. 
“Demoro muito tempo na Avenida 28 de Março. Levo uma hora todo dia, quando a espera é pequena. Isso é vergonhoso, chego a ficar aguardando às vezes até duas horas. Demora mais tempo que meu filho leva para ir à Macaé”.
A manicure, Gisele Pessanha e também moradora da Penha, revelou que para ir ao Centro da cidade, demora sempre cerca de 40 minutos à uma hora, e por isso, muitas vezes acaba optando pelas vans.
“Os ônibus demoram muito a passar e a chegar ao destino que precisamos. As vans saem praticamente junto com os ônibus, e essa ação é prejudicial para a gente, porque depois demora mais ainda para conseguirmos algum transporte.”
Algumas linhas como Penha/Pecuária, Penha/Centro, Tapera, Ururaí/Centro e Jardim Carioca, entre outras, estão entre as mais citadas nas reclamações, com destaque para a linha Santo Amaro, que segundo os moradores, não circula mais pelo bairro.
“O passageiro que quiser ir para o Centro tem que pegar a condução em frente a academia Estação Saúde. Se o destino for outro, a opção é na Avenida 28 de Março em frente a faculdade Universo. O ônibus começou a diminuir, pois algumas pessoas estacionavam logo na entrada da rua, prejudicando a passagem do veículo. Pedimos providência e nunca vieram aqui tomar ciência do problema. Hoje, estamos sem ônibus. Antigamente passava de 20 em 20 minutos, depois de começou a circular de hora em hora e parou de vez”, revelou o aposentado Alcebierdes Silva, morador do bairro há mais de 35 anos, que ainda ressaltou que o problema não é restrito somente no local.
 “Não há pontualidade e os ônibus começaram a sumir. As vans não tem uma organização. Se você tem um compromisso no Centro, precisa sair de casa com uma hora e meia de antecedência, pois chega a esperar até 45 minutos por um transporte. Outra linha que demora muito também é a da Tapera”, reclamou.
Para a dona de casa e moradora do Parque Bandeirantes, em Guarus, Vera Lúcia Alves, não lhe resta outra opção a não ser de deslocar até às margens da rodovia BR-101, já que não há linha de ônibus em seu bairro.
“Se tivesse que dar uma nota, a minha seria zero para o transporte aqui. Os ônibus passam muito pouco e todo dia fico mais de 40 minutos esperando. E quando vêm, todos estão cheios. Se não quiser pegar ônibus lotado, vou ficar esperando aqui toda vida”, disse ela sem alternativa.
A profissional de área da saúde e moradora do Jardim Carioca, em Guarus, avaliou que o transporte público precisa ser urgentemente reavaliado. 
“Espero todo dia 45 minutos e me perco o tempo que levo para chegar ao trabalho. Teria que ter mais ônibus circulando porque a demanda é maior. É necessária uma reavaliação, inclusive das rotas, para uma união de bairros, cobrindo um pouco mais os trajetos. A linha que faz para o Santa Rosa, por exemplo, se estende até o Jockey”, afirmou ela, ressaltando em seguida: Deve haver mais comprometimento, fiscalização constante e seriedade, pois falam em melhorias, em resolver os problemas, mas a gente continua da mesma forma, nada muda”.
NOTA DA EMUT
A Empresa Municipal de Transportes (Emut) vem trabalhando no sentido de garantir aos moradores de Campos um transporte de qualidade. Para isso, foi iniciado o processo de licitação das novas linhas de ônibus que vão atender os usuários de transporte coletivo regular nos próximos anos, com ônibus novos e linhas interligadas entre bairros, como já acontece nas grandes cidades do país. O trabalho foi iniciado com a realização de duas audiências públicas no ano passado, como determina a lei, com a população sendo ouvida e as solicitações atendidas de acordo com as necessidades. A partir daí, um projeto básico foi apresentado e, após as adequações devidas, ele vai ser publicado em edital para posterior licitação que deverá acontecer nas próximas semanas. A proposta é de que ônibus novos, todos eles com acessibilidade, sejam utilizados na ligação entre bairros e novas linhas sejam criadas para atender com presteza aos bairros e distritos.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013


Mais de 60% da população de Campos se diz insatisfeita com transporte

Maior insatisfação refere-se ao número de veículos em horário crítico, diz pesquisa
 Carlos Grevi / Virna Alencar

Maior insatisfação refere-se ao número de veículos em horário crítico, diz pesquisa

Pesquisa feita pela mestranda Giselle Azevedo Pinto, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da UENF, mostra uma grande insatisfação com o transporte público de Campos em um grupo de 300 usuários. A maior insatisfação refere-se ao número de veículos em horário crítico, segurança nos terminais rodoviários e nos pontos de ônibus fora dos terminais.
A PESQUISA — feita através de um questionário aplicado em março de 2012 na Avenida Quinze de Novembro — embasou a dissertação de mestrado de Giselle. Intitulada “Um estudo sobre a melhoria da qualidade do serviço de transporte urbano por ônibus em Campos dos Goytacazes-RJ”, a pesquisa teve a orientação do professor Daniel Ignácio de Souza Júnior, do Laboratório de Engenharia de Produção (LEPROD) da UENF.
Mais da metade dos entrevistados (62,6%) revelou estar muito insatisfeita ou insatisfeita com o número de veículos atuando nos horários críticos. Em relação à segurança nos terminais rodoviários, 72,7% disseram estar insatisfeitos ou muito insatisfeitos. Já 72,7% dos usuários revelaram que estão insatisfeitos ou muito insatisfeitos com a segurança nos pontos de ônibus fora do terminal rodoviário.
A pesquisa registrou também grande índice de insatisfação em relação ao horário das rotas, pontualidade, segurança dentro do veículo, rapidez nas viagens, número de veículos, assentos e coberturas nos pontos de espera e identificação/ condição dos pontos de parada. Para a Empresa Municipal de Transportes (Emut), porém, a maioria dos itens foi considerada ‘regular’, exceto o que se refere à limpeza dos ônibus, para o qual a empresa se mostrou insatisfeita.
Em contrapartida, 62,7% dos entrevistados estão satisfeitos ou muito satisfeitos com a habilidade do motorista na hora de dirigir e 61% deles,  muito satisfeitos com o valor da passagem. As linhas consideradas mais bem atendidas são as que cobrem os distritos de Donana e Goytacazes, além do bairro Parque Imperial.
Giselle ouviu ainda representantes das 14 empresas de ônibus existentes emCAMPOS — responsáveis por um total de 348 ônibus em circulação na cidade. Ao contrário dos usuários, os representantes das empresas de ônibus consideram satisfatório o serviço prestado. No entanto, apenas 38,5% das empresas afirmaram possuir frotas adaptadas a usuários portadores de deficiência.
"A análise da pesquisa mostra que todas as condições apresentadas no questionário precisam ser melhoradas. O grande desafio é determinar quais condições devem ser melhoradas no futuro próximo pelas empresas e quais deverão ter ajuda do governo municipal", diz Giselle.

sábado, 12 de janeiro de 2013

DANDO MEUS PRIMEIROS PASSOS NO PHOTOSHOP 








EM BREVE MONTAGENS DE CAMPOS