sexta-feira, 19 de outubro de 2012


Tamandaré retorna ao trabalho e população continua insatisfeita

Mauro de Souza
Caso os responsáveis da empresa não depositem os salários, será iniciada uma nova greve por tempo indeterminado

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 menosCaso os responsáveis da empresa não depositem os salários, será iniciada uma nova greve por tempo indeterminado
Após 48 horas de greve, motorista, cobradores e fiscais da Empresa de Ônibus Tamandaré decidiram retomar o trabalho nessa sexta-feira (19/10). Os funcionários reivindicam o pagamento dos seus salários.

De acordo com informações do Presidente dos Empregados de Campos, Roberto Vigílio, foi feita uma reunião com todos os funcionários na noite de quinta-feira (18/10) e os trabalhadores resolveram encerrar a greve até a próxima segunda-feira (22/10). Caso os responsáveis da empresa não depositem os salários, será iniciada uma nova greve por tempo indeterminado.

“Fizemos uma reunião com todos os funcionários e por volta das 22h de ontem, achamos melhor voltar ao trabalho e tentar mais uma vez um novo acordo", disse Roberto.

Além dos funcionários, a população também sofre com a falta dos coletivos, já que a empresa é a segunda maior do município e atente bairros como: Ururaí, Guarus, Eldorado, Donana, Goitacazes entre outros. A alternativa para os usuários é  o transporte alternativo (Vans).

Mesmo com o retorno dos coletivos, quem utiliza o transporte reclama da qualidade dos serviços. É o caso do almoxarife Jonas Marcio da Silva Carneiro, 43 anos, que denunciou na manhã dessa sexta-feira (19/10), a equipe do Site Ururau, as péssimas condições dos ônibus que transitam pela cidade.

“É um descaso total com toda a população. Venho todos os dias ao Centro para fazer fisioterapia, pensei que com o fim da greve tudo ficaria normal, mas, estava enganado. Fiquei esperando no ponto por aproximadamente uma hora e, durante esse tempo nenhum ônibus da Tamandaré parou. A solução foi a van.” O usuário também reclama das condições estruturais dos coletivos. “Ônibus sujo, cheio de baratas, sem manutenção, poltronas e a maioria não tem farol. Por exemplo, de 10 ônibus pode apostar que nove deles quebram no meio do caminho.” Ressaltou.

Nossa equipe tentou entrar em contato com a Viação Tamandaré, e com a Empresa Municipal de Transporte(EMUT), responsável pela fiscalização mas ninguém foi encontrado.
Ururau

quinta-feira, 18 de outubro de 2012


Sistema de transporte integrado dever ser implementado em Campos

Fotos: Daniela Abreu / Carlos Grevi
Modelo apresentado em audiência pública vai atender todo município
Modelo apresentado em audiência pública vai atender todo município
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Um modelo integrado, com mobilidade e tarifa única. Este é o novo planejamento para o transporte coletivo rodoviário em Campos. O projeto básico foi apresentado pela empresa Planum, que é responsável pelo estudo da licitação, na segunda audiência pública ocorrida na tarde desta quinta-feira (18/10), no auditório da Prefeitura Municipal. No encontro, populares e empresários do setor de transporte coletivo puderam tirar dúvidas e fazer questionamentos. 

Segundo dados apresentado durante a audiência, Campos possui uma densidade demográfica de 115.000 hab/Km² e 463.731 habitantes segundo dados do senso do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010. Deste total são 3,1 milhões de passageiros, sendo 490 mil com direito a gratuidade. A frota é 329. Para atender essa demanda foram realizados pesquisa de movimentação, planilha de embarque — que avalia, por exemplo, de onde o passageiro veio e para onde vai.

O sistema integrado foi desenvolvido entre as cinco linhas principais que são: Eldorado/ Bela Vista; Eldorado/Santo Amaro via Guarus; Eldorado/ Santo Amaro via Calabouço; Quinze de Novembro/ Horto; Santo Amaro/ Horto. Para cada linha foi criado um terminal, porém irão operar de forma integrada com as linhas complementares, já que de acordo com as pesquisas, o desejo de 70% da população é passar pela área central.

Segundo o consultor da empresa Planum, Luiz Vagner, a forma de resolver o problema do transporte coletivo na cidade é através de um sistema de transporte consolidado e pensar no índice de passageiros por quilômetro quadrado criando uma confiabilidade ao usuário. Isso refletirá na tarifa, serviço e investimentos dos empresários.

“Campos tem um modelo diferenciado e não é somente a área central que tem grande demanda de usuários. Por isso o sistema bairro a bairro, que apresentamos, visa contemplar todos no que diz respeito a serviços do transporte coletivo urbano, distrital e rural”, disse o consultor enfatizando que o sistema não abrange a integração intermunicipal.  

Ainda segundo Luiz Vagner, com o município todo integrado, através das linhas principais e com tarifas consolidadas em cada um dos pontos, não haverá nenhuma área desatendida. Entretanto, é preciso deixar claro que é impossível humanamente agradar a todas as áreas.

Segundo o presidente da Empresa Municipal de Transporte (Emut), Álvaro Oliveira, está previsto para ser publicado em Diário Oficial o edital de licitação de novas linhas. Isso deve acontecer até o final deste ano. A partir daí, o prazo é de 45 dias para aplicação e implementação no município.  


A concessão de serviços está previsto nos termos da Lei Orgânica Municipal (artigos. 96 e 252), da Lei Municipal 8.284, de 16 de dezembro de 2011, com as alterações da Lei Municipal nº 8.302, de 11 de junho de 2012, as Leis Federais 8.666/93, 8.987/95 e 9.648/98.

Além da Planum e  Emut, também tiveram presentes na audiência o comandante da Guarda Civil Municipal, Francisco Mello, o coordenador de Segurança e Ordem Pública, coronel Alcemir Pascoutto, e o presidente da Comissão Permanente de Licitação, José Carlos Monteiro.

Virna Alencar - Estagiária
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quarta-feira, 17 de outubro de 2012


Funcionários da Tamandaré fazem paralisação por atraso de pagamentos

Fotos: Arquivo
Manifestantes: 'Se a situação não for resolvida paralisação continua'

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 menosManifestantes: 'Se a situação não for resolvida paralisação continua'
Dezenas de motoristas, cobradores e despachantes da empresa Tamandaré realizaram uma paralisação no início da noite desta terça-feira (16/10) no Cais da Lapa, em Campos.

Segundo os manifestantes eles estão há dois meses sem receber salário, além de atraso no pagamento de 13º, férias e o não depósito do INSS para os funcionários.

Os representantes informaram que a empresa alega que a prefeitura não fez o repasse do programa “Passagem a R$ 1”.

Os motoristas e cobradores informaram que a empresa tentou negociar oferecendo metade do pagamento atrasado divido entre dois grupos de trabalhadores.

De acordo com os manifestantes cerca de 30 coletivos rodam pela cidade e interior do município. Mas os coletivos estão em más condições para o transporte de passageiros, com estrutura sucateada.

Os funcionários informaram que se a situação não for resolvida, a paralisação vai continuar por tempo indeterminado.

Ururau
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terça-feira, 2 de outubro de 2012


01/10/2012 17h42 - Atualizado em 01/10/2012 17h43

Eixo de ônibus quebra durante 



manobra na Zona Leste de SP


Por conta do ocorrido, veículo ficou inclinado.
SPTrans afirma que coletivo foi lacrado e passará por vistoria.

Brunna Alvarez e Edison CasagrandeInternautas, São Paulo, SP

Eixo de ônibus sai do lugar na Vila Industrial, na Zona Leste de São Paulo (Foto: Edison Casagrande/VC no G1)Eixo de ônibus sai do lugar na Vila Industrial, na Zona Leste de São Paulo (Foto: Edison Casagrande/VC no G1)
Internautas do G1 fotografaram um ônibus cujo eixo traseiro quebrou durante uma manobra na manhã de domingo (30) na Vila Industrial, Zona Leste de São Paulo. Por conta do ocorrido, o veículo ficou inclinado e alguns dos passageiros tiveram que sair pela janela de emergência.
O microempresário Edison Casagrande, de 45 anos, mora próximo ao local e flagrou a situação por volta das 7h30, quando saiu de casa para ir à padaria. "Ao ver aquilo, achei que algum carro tivesse batido na traseira do ônibus e levantado ele", diz.
Detalhe da roda do ônibus. O microempresário Edison Casagrande fotografou a situação na manhã do domingo (30) (Foto: Edison Casagrande/VC no G1)Detalhe da roda do ônibus. O microempresário
Edison Casagrande fotografou a situação na
manhã do domingo (30) (Foto: Edison Casagrande
/VC no G1)
"Ali é um cruzamento normal, não houve acidente. Ele veio descendo pela Avenida Casa Grande e ia virar à direita para entrar na Avenida do Oratório. O movimento na rua era pequeno na hora", concluiu.
A auxiliar administrativo Brunna Alvarez, de 21 anos, costuma usar a linha do veículo que apresentou problemas, a 4222/10-Praça João Mendes/Parque Santa Madalena, mas neste dia apenas passava pelo local.
"Imagina se aquela roda tivesse saído, como ia bater? Imagina se isso acontece em um horário de pico, com o ônibus lotado? Ainda bem que naquela hora não tinha nem 15 pessoas no ônibus", reclama.
Nota da redação: em nota, a São Paulo Transporte (SPTrans) comunica que as causas do incidente somente poderão ser esclarecidas após a vistoria técnica e mecânica do veículo. Ele já foi lacrado e encaminhado para esta primeira inspeção. Após examinado, o ônibus ficará proibido de circular até que o conserto seja feito pela empresa responsável pela linha. O coletivo voltará às ruas depois de uma nova vistoria.
A empresa ainda informa que os passageiros da linha 4222/10 Praça João Mendes/Parque Santa Madalena não sofrerão prejuízos, já a empresa responsável é obrigada a colocar um ônibus reserva para circular no lugar do quebrado.
A auxiliar administrativo Brunna Alvarez sempre pega esta linha. Por sorte, na data ela não precisava do ônibus. SPTrans diz que veículo está lacrado e passará por vistoria (Foto: Brunna Alvarez/VC no G1)A auxiliar administrativo Brunna Alvarez sempre pega esta linha. Por sorte, na data ela não precisava do ônibus. SPTrans diz que veículo está lacrado e passará por vistoria (Foto: Brunna Alvarez/VC no G1
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