Saiba do que você precisa para viajar com crianças
Crianças menores de doze anos só podem viajar com os pais ou responsáveis com a documentação necessária
As férias são um período em que muitas pessoas aproveitam para realizar aquela tão sonhada viagem. Enquanto uns optam pelo avião ou automóvel, outros, por diversos motivos, preferem viajar de ônibus. Como toda viagem, alguns cuidados devem ser tomados, principalmente no que diz respeito à viagem com crianças.
De acordo com Marcelo Guzzo, supervisor comercial de uma empresa de ônibus, é fundamental que os pais ou responsáveis estejam atentos aos documentos necessários para que não haja nenhum tipo de problema na hora do embarque.
“Crianças menores de doze anos só podem viajar com os pais e/ou responsáveis, além de ambos (crianças e pais ou responsável) estarem munidos de certidão de nascimento ou carteira de identidade. Em caso de cópia, devem ser autenticadas também nos dois casos”, adverte o profissional, lembrando que essas exigências servem para qualquer tipo de viagem.
“Não importa se é intermunicipal ou interestadual. A documentação é uma exigência que está na lei. Portanto, para evitar problemas na hora do embarque, o ideal é que os passageiros já estejam com a documentação correta em mãos”, acrescenta.
Nessa época do ano, ocorre um aumento significativo do número de pessoas que utilizam ônibus para viajar. Ainda de acordo com Marcelo, a falta dos documentos necessários é um problema muito comum nesse período devido a esse aumento. “No fim do ano, há um crescimento em torno de 20% do número de passageiros. Outra dúvida comum dos pais e responsáveis é em relação à viagem de crianças acima dos doze anos de idade. Ao contrário do que muita gente pensa, elas podem viajar sozinhas; no entanto, precisam estar com os documentos originais”, explica.
Marcelo lembra que, para viajar com alguém que não sejam os pais/responsáveis (tios, avós, vizinhos, amigos e outros), é necessária uma autorização dos pais ou dos responsáveis, que pode ser manuscrita, além de uma autorização judicial.
Fonte: Redação
“Muitas reclamações são, inclusive sobre as tarifas cobradas. Em alguns casos uma passagem do Rio a Vitória ou do Rio a Campos do Jordão, de outras empresas, é mais barata do que da viação 1001. Além da questão da segurança e dos acidentes que acontecem com os carros da viação. Em contratos entre empresas e o Governo do Estado, a nossa função de deputado é atuar como fiscais”, disse.
REALIDADE
A estudante Rafaela Dutra reclamou do preço da tarifa para Macaé: “Acho muito caro pagar R$28 para ir a Macaé. Tudo bem que tem passagem R$17, mas o coletivo não tem conforto nenhum. Fico imaginado o quanto deve gastar uma pessoa que precisa ir e voltar todos os dias. Além disso também não concordo com as muitas paradas do ônibus. Uma vez viajei do Rio para Macaé, estava quase na hora do almoço e não ia demorar para chegar ao destino final, mesmo assim fizemos uma parada de mais de meia hora em Rio Dourado. Achei um absurdo”, finalizou.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros Militar, as vítimas foram socorridas para a emergência do Hospital Ferreira Machado (HFM), onde foi montado um esquema especial para o atendimento. Nove passageiros do ônibus foram atendidos no HFM e os outros sesete foram atendidos no local do acidente e liberados.
O gerente de tecnologia da informação Alex Faria, de 35 anos disse que viajava na poltrona 27 e que no momento da colisão estava lendo e só se deu conta do que estava acontecendo quando o ônibus começou a balançar vindo a tombar em seguida.
O motorista do ônibus Getúlio de Almeida Reis Junior de 36 anos, que no momento da colisão utilizava o cinto de segurança, contou que seguia sentido sul quando percebeu que o motorista do carro de passeio fazia uma ultrapassagem. Ele deu passagem ao veículo, indo para o acostamento na sua pista, mas ainda assim acabou sendo atingido pelo Classe A. Com o impacto da batida a roda do carro de passeio soltou e a da ônibus travou, o que o fez perder o controle e tombar no acostamento oposto.
Segundo o presidente do Sindicato, Roberto Virgílio Duarte, atualmente são cerca de 180 funcionários atuando na empresa que atende a quase 30% das linhas urbanas. Esta é a segunda paralisação em um mês, em que funcionários alegam atraso no pagamento referente ao mês de outubro.
“Estava fora de Campos e fui pego de surpresa com essa paralisação, que foi uma iniciativa dos próprios funcionários. Estarei conversando com eles e tentar esclarecer os riscos de se aderir um movimento ilegal. Um dos funcionários já entrou em contato e disse que estará nesta quarta-feira pela manhã no sindicato, para juntos tomarmos as diretrizes cabíveis”, disse Virgílio acrescentando que “Em contato com o diretor da empresa, ele informou que o repasse caiu em conta errada, mas que o reparo estaria previsto para amanhã”, completou.
Em dia de feriado chuvoso, em comemoração ao Dia da Consciência Negra, os pontos de ônibus estavam cheios, principalmente os que fazem a linha Centro/Goitacazes. E se o transporte público é uma reclamação constante, com a paralisação da Tamandaré, o tempo de espera foi ainda maior.
