Serviços prestados pela 1001 devem ser discutidos em comissão da Alerj
Fotos: Mauro de Souza / Arquivo
Os serviços prestados pela empresa de ônibus 1001 devem ser discutidos na Comissão Permanente de Transportes da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. No início do mês de novembro, o deputado estadual Roberto Henriques (PSD) apresentou à bancada um requerimento que convoca a empresa para responder alguns questionamentos em uma Audiência Pública.
Segundo o parlamentar esse documento foi elaborado mediante reclamações de passageiros dos serviços prestados pela empresa.
“Muitas reclamações são, inclusive sobre as tarifas cobradas. Em alguns casos uma passagem do Rio a Vitória ou do Rio a Campos do Jordão, de outras empresas, é mais barata do que da viação 1001. Além da questão da segurança e dos acidentes que acontecem com os carros da viação. Em contratos entre empresas e o Governo do Estado, a nossa função de deputado é atuar como fiscais”, disse.
O requerimento foi encaminhado ao presidente da Comissão, o deputado Marcelo Simões. O pedido de Audiência Pública é de caráter especial.
" Na próxima reunião da comissão, nela será pedida a audiência pública e se for aprovada já será marcada a data de quando vai acontecer. Depois que for aberta ao público os representantes da 1001 serão convocados a comparecer para prestar esclarecimentos. Também vamos convidar a Secretaria Estadual de Transportes para participar da audiência. É um processo democrático e vai se formar um fórum apropriado para discutir o assunto, para assim conseguir mudanças em prol da população”, informou.
REALIDADE
A equipe do Site Ururau foi até o Shopping Estrada e conversou com alguns passageiros que viajam pela empresa. O técnico em segurança do trabalho, Ricardo Nogueira, embarca pelo menos três vezes por semana rumo a Macaé. Para ele a quantidade de coletivos atende a demanda, mas ele reclamou da imprudência dos condutores.
“Alguns motoristas são imprudentes na estrada. Eu mesmo já passei por um sufoco indo para Macaé. O condutor jogou na faixa contrária para ultrapassar e não dava tempo porque vinha uma fila de carros. Se os outros motoristas não tivessem jogado para o acostamento seria uma tragédia. Acho que falta fiscalização por parte da empresa e também da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres)”, comentou.
A estudante Rafaela Dutra reclamou do preço da tarifa para Macaé: “Acho muito caro pagar R$28 para ir a Macaé. Tudo bem que tem passagem R$17, mas o coletivo não tem conforto nenhum. Fico imaginado o quanto deve gastar uma pessoa que precisa ir e voltar todos os dias. Além disso também não concordo com as muitas paradas do ônibus. Uma vez viajei do Rio para Macaé, estava quase na hora do almoço e não ia demorar para chegar ao destino final, mesmo assim fizemos uma parada de mais de meia hora em Rio Dourado. Achei um absurdo”, finalizou.
A equipe do Site Ururau encaminhou um pedido de resposta a assessoria da Viação 1001, mas não recebeu nenhum esclarecimento.
Segundo o parlamentar esse documento foi elaborado mediante reclamações de passageiros dos serviços prestados pela empresa.
“Muitas reclamações são, inclusive sobre as tarifas cobradas. Em alguns casos uma passagem do Rio a Vitória ou do Rio a Campos do Jordão, de outras empresas, é mais barata do que da viação 1001. Além da questão da segurança e dos acidentes que acontecem com os carros da viação. Em contratos entre empresas e o Governo do Estado, a nossa função de deputado é atuar como fiscais”, disse.
O requerimento foi encaminhado ao presidente da Comissão, o deputado Marcelo Simões. O pedido de Audiência Pública é de caráter especial.
" Na próxima reunião da comissão, nela será pedida a audiência pública e se for aprovada já será marcada a data de quando vai acontecer. Depois que for aberta ao público os representantes da 1001 serão convocados a comparecer para prestar esclarecimentos. Também vamos convidar a Secretaria Estadual de Transportes para participar da audiência. É um processo democrático e vai se formar um fórum apropriado para discutir o assunto, para assim conseguir mudanças em prol da população”, informou.
REALIDADE
A equipe do Site Ururau foi até o Shopping Estrada e conversou com alguns passageiros que viajam pela empresa. O técnico em segurança do trabalho, Ricardo Nogueira, embarca pelo menos três vezes por semana rumo a Macaé. Para ele a quantidade de coletivos atende a demanda, mas ele reclamou da imprudência dos condutores.
“Alguns motoristas são imprudentes na estrada. Eu mesmo já passei por um sufoco indo para Macaé. O condutor jogou na faixa contrária para ultrapassar e não dava tempo porque vinha uma fila de carros. Se os outros motoristas não tivessem jogado para o acostamento seria uma tragédia. Acho que falta fiscalização por parte da empresa e também da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres)”, comentou.
A estudante Rafaela Dutra reclamou do preço da tarifa para Macaé: “Acho muito caro pagar R$28 para ir a Macaé. Tudo bem que tem passagem R$17, mas o coletivo não tem conforto nenhum. Fico imaginado o quanto deve gastar uma pessoa que precisa ir e voltar todos os dias. Além disso também não concordo com as muitas paradas do ônibus. Uma vez viajei do Rio para Macaé, estava quase na hora do almoço e não ia demorar para chegar ao destino final, mesmo assim fizemos uma parada de mais de meia hora em Rio Dourado. Achei um absurdo”, finalizou.
A equipe do Site Ururau encaminhou um pedido de resposta a assessoria da Viação 1001, mas não recebeu nenhum esclarecimento.
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