Nova pesquisa da Uenf aponta dificuldades no transporte coletivo
Carlos Grevi
Esta é a segunda avaliação da Uenf com relação ao transporte público municipal
Não é de hoje que a população de Campos vem se mostrando insatisfeita com o transporte público da cidade. Sejam por ônibus precários ou baixa demanda de coletivos, moradores, principalmente de localidades e distritos mais distantes, se sentem prejudicados com o serviço. A indignação é tamanha que a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) publicou mais uma pesquisa, dessa vez referente a não promoção de uma maior acessibilidade no transporte do município.
A pesquisa embasou a tese de mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da instituição, da estudante Isroberta Rosa Araújo, que buscou descobrir até que ponto a política de ‘transporte a um real’, implantada há cerca de quatro anos em Campos, conseguiu promover uma maior acessibilidade?
“Os problemas foram potencializados, pois os ônibus trafegam lotados, em péssimas condições de uso e com frota antiga, ultrapassando algumas vezes a idade de uso”, diz a estudante.
“Ao mesmo tempo, a falta de planejamento e controle do uso do solo provoca a expansão urbana horizontal, aumentando as distâncias a serem percorridas e os custos da provisão dos serviços para as áreas periféricas, onde a oferta se torna deficitária”, afirma.
A Empresa Municipal de Transportes (Emut) informou por meio de nota que a implantação da passagem social a um real no município de Campos já deu mostras de que favorece toda população, possibilitando o deslocamento dos campistas por todas as áreas do município, sem os gastos que, anteriormente, impossibilitavam que muitos pudessem exercer uma atividade financeira, em função dos altos gastos com transportes.
O resultado, segundo a empresa, pode ser visto pela boa aceitação da população, que vai passar a contar nos próximos meses com um benefício ainda maior.
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